Não estou morto
Os braços quentes me aninham
Finalmente, a criança ferida foi curada
De dentro de si, emerge a luz-guia
Fraca e tremorosa
Custou desprender-se
Não acreditava
Tinha medo do escuro
Não percebia as vendas
Mitificou-se
Simbolizou ao ponto de virar herói da própria miséria
Ainda vendado, acreditou que estava sozinho
Creditou toda vitória apenas a si
Esqueceu de todos que o levaram até ali
Sozinho se morre na estrada
E eu não estou morto
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